sábado, 14 de fevereiro de 2015

Mente ocupada. Quer mudar ?

Mente ocupada. Quer mudar ?


Se a mudança é provocada consciente ou inconscientemente, é ainda a mesma.
A mudança consciente implica esforço; e o empenho consciente para provocar uma mudança também implica um esforço, uma luta.
Assim, enquanto houver luta, conflito, a mudança é meramente imposta, e não há compreensão; e, portanto, não é absolutamente mudança.
Então, é a mente capaz de chegar ao problema da ganância, por exemplo, sem fazer um esforço, apenas vendo toda a implicação da ganância?
Porque você não pode ver a totalidade do conteúdo da ganância enquanto houver empenho para mudá-la.
A verdadeira mudança só pode acontecer quando a mente chega ao problema nova, não com todas as memórias velhas de milhares de ontens.
Obviamente você não pode ter uma mente nova, viva, se a mente estiver ocupada.
E a mente deixa de estar ocupada apenas quando ela vê a verdade sobre sua própria ocupação.
Você não pode ver a verdade se não estiver dando sua completa atenção, se estiver traduzindo o que é dito em alguma coisa que lhe convenha, ou traduzindo em seus próprios termos.
Você deve chegar a algo novo com uma mente nova, e a mente não é nova quando está ocupada, consciente ou inconscientemente.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O Caminho

O CAMINHO
Assegure-se de ver o que lhe falta completar.
É mais fácil completar uma tarefa, quando nos
sentimos satisfeitos com o resultado dos passos
que demos.
Complete SEMPRE o que você iniciar, foque sua
intenção e sua ação.
Entenda a natureza da auto disciplina, para refinar suas ações.
É importante lembrar que o compromisso com a tarefa
e a satisfação com a conclusão, são necessários para
o cumprimento da mesma.
As ferramentas que serão utilizadas são simples veículos
para sua conexão com o UNIVERSO, as ferramentas (livros, símbolos, sistemas ) são apenas um meio para você focar, no seu caminho rumo a Verdade.
Você pode até pensar que as ferramentas utilizadas são mais importantes que sua essência, não se engane elas são muito menos importante que sua Divina Essência
Se você estiver muito apegado à ferramenta, saiba que ela pode te limitar em seu caminho rumo à Verdade Universal; Nesse caso solte a ferramenta e caminhe pois a VERDADE ESTÁ EM VOCÊ, em nenhum outro lugar, é seu o compromisso para obter a plena satisfação e auto realização.


sábado, 7 de fevereiro de 2015

Mea culpa

Não culpo as novas gerações, pelos desmandos de aqui e acolá, assumo minha co responsabilidade pelo que estamos vendo e vivenciando aqui e acolá, a humanidade se transformou em um imenso balcão de negócios, as guerras sempre foram por esse motivo, não nos enganemos, e seguem sendo pelo mesmo motivo, GANANCIA, nossa humanidade está doente, deixamos para trás os valores que me trouxeram à vida; novas sementes devem ser plantadas enquanto ainda temos terras férteis na mente e no coração de alguns.

Filosofia - Pode o Homem viver sem amor ?

Estradas que nos conduzem by Li Confort​

Conhecer by Li Confort​

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Carta sobre a felicidade

De Epicuro a Meneceu
Epicuro envia suas saudações a Meneceu
Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque
ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a
hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou é como se dissesse que ainda não chegou
ou que já passou a hora de ser feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem
está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que já se foram, e para o
jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir; é necessário, portanto, cuidar das coisas
que trazem a felicidade, já que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la.
Pratica e cultiva então aqueles ensinamentos que sempre te transmiti, na certeza de que eles constituem os
elementos fundamentais para uma vida feliz.
Em primeiro lugar, considerando a divindade como um ente imortal e bem-aventurado, como sugere a
percepção comum de divindade, não atribuas a ela nada que seja incompatível com a sua imortalidade, nem
inadequado com a sua imortalidade, nem inadequado à sua bem-aventurança; pensa a respeito dela tudo que
for capaz de conservar-lhe felicidade e imortalidade.
Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria
das pessoas, essa não existe: as pessoas não costumam preservar a noção que têm dos deuses. Ímpio não é
quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos dessa maioria.
Com efeito, os juízos do povo a respeito dos deuses não se baseiam em noções inatas, mas em opiniões falsas.
Daí a crença de que eles causam os maiores malefícios aos maus e os maiores benefícios aos bons. Irmanados
pelas suas próprias virtudes, eles só aceitam a convivência com os seus semelhantes e consideram estranho
tudo que seja diferente deles.
Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não é nada, visto que todo bem e todo mal residem nas sensações,
e a morte é justamente a privação das sensações. A consciência clara de que a morte não significa nada para
nós proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de
imortalidade.
Não existe nada de terrível na vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de terrível emdeixar de viver. É tolo portanto quem diz ter medo da morte, não porque a chegada desta lhe trará sofrimento,
mas porque o aflige a própria espera: aquilo que não nos perturba quando presente não deveria afligir-nos
enquanto está sendo esperado.
Então, o mais terrível de todos os males, a morte, não significa nada pra nós, justamente porque, quando
estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não
estamos. A morte, portanto, não é nada, nem para os vivos, nem para os mortos, já que para aqueles ela não
existe, ao passo que estes não estão mais aqui. E, no entanto, a maioria das pessoas ora foge da morte como se
fosse o maior dos males, ora a deseja como descanso dos males da vida.
O sábio, porém, nem desdenha viver, nem teme deixar de viver; para ele, viver não é um fardo e não-viver não é
um mal.
Assim como opta pela comida mais saborosa e não pela mais abundante, do mesmo modo ele colhe os doces
frutos de um tempo bem vivido, ainda que breve.
Quem aconselha o jovem a viver bem e o velho a morrer bem não passa de um tolo, não só pelo que a vida tem
de agradável para ambos, mas também porque se deve ter exatamente o mesmo cuidado em honestamente
viver e em honestamente morrer. Mas pior ainda é aquele que diz: bom seria não ter nascido, mas, uma vez
nascido, transpor o mais depressa possível as portas do Hades.
Se ele diz isso com plena convicção, por que não se vai desta vida? Pois é livre para fazê-lo, se for esse
realmente seu desejo; mas se o disse por brincadeira, foi um frívolo em falar de coisas que brincadeira não
admitem.
Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso, nem totalmente não nosso, para não
sermos obrigados a esperá-lo como se estivesse por vir com toda certeza, nem nos desesperarmos como se não
estivesse por vir jamais.
Consideremos também que, dentre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais,
há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais
para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. E o conhecimento
seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do
espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para
nos afastarmos da dor e do medo.
Uma vez que tenhamos atingido esse estado, toda a tempestade da alma se aplaca, e o ser vivo não tendo que ir em busca de algo que lhe falta, nem procurar outra coisa a não ser o bem da alma e do corpo, estará satisfeito.
De fato, só sentimos necessidade do prazer quando sofremos pela sua ausência; ao contrário, quando não
sofremos, essa necessidade não se faz sentir.
É por essa razão que afirmamos que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz. Com efeito, nós o
identificamos como o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e toda
recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção entre prazer e dor.
Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em
que evitamos muitos prazeres, quando deles nos advém efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que
consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um bem por sua própria natureza; não obstante isso, nem todos são escolhidos; do mesmo modo, toda dor é um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas.
Convém, portanto, avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos.
Há ocasiões em que utilizamos um bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem.
Consideramos ainda a autossuficiência um grande bem; não que devamos nos satisfazer com pouco, mas para
nos contentarmos com esse pouco caso não tenhamos o muito, honestamente convencidos de que desfrutam
melhor a abundância os que menos dependem dela; tudo o que é fácil de conseguir; difícil é tudo o que é inútil.
Os alimentos mais simples proporcionam o mesmo prazer que as iguarias mais requintadas, desde que se
remova a dor provocada pela falta: pão e água produzem o prazer mais profundo quando ingeridos por quem
deles necessita.
Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não só é conveniente para a saúde,
como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos
períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveita-la, e
nos prepara para enfrentar sem temos as vicissitudes da sorte.
Quando então dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos
que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram o nosso pensamento, ou não
concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que é ausência de sofrimentos físicos e de
perturbações da alma. Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes,
nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida, mas um exame
cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em
virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos. De todas essas coisas, a prudência é o
princípio e o supremo bem, razão pela qual ela é mais preciosa do que a própria filosofia; é dela que originaram
todas as demais virtudes; é ela que nos ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça, e que
não existe prudência, beleza e justiça sem felicidade. Porque as virtudes estão intimamente ligadas à felicidade,
e a felicidade é inseparável delas.
Na tua opinião, será que pode existir alguém mais feliz do que o sábio, que tem um juízo reverente acerca dos
deuses, que se comporta de modo absolutamente indiferente perante a morte, que bem compreende a
finalidade da natureza, que discerne que o bem supremo está nas coisas simples e fáceis de obter, e que o mal
supremo ou dura pouco, ou só nos causa sofrimentos leves? Que nega o destino, apresentado por alguns como o senhor de tudo, já que as coisas acontecem ou por necessidade, ou por acaso, ou por vontade nossa; e que a
necessidade é incoercível, o acaso, instável, enquanto nossa vontade é livre, razão pela qual nos acompanham a
censura e o louvor?
Mais vale aceitar o mito dos deuses, do que ser escravo do destino dos naturalistas: o mito pelo menos nos
oferece a esperança do perdão dos deuses através das homenagens que lhes prestamos, ao passo que o destino
é uma necessidade inexorável.
Entendendo que a sorte não é uma divindade, como a maioria das pessoas acredita (pois um deus não faz nada
ao acaso), nem algo incerto, o sábio não crê que ela proporcione aos homens nenhum bem ou nenhum mal que sejam fundamentais para uma vida feliz, mas, sim, que dela pode surgir o início de grandes bens e de grandes males. A seu ver, é preferível ser desafortunado e sábio, a ser afortunado e tolo; na prática, é melhor que um
bom projeto não chegue a bom termo, do que chegue a ter êxito um projeto mau.
Medita, pois, todas estas coisas e muitas outras a elas congêneres, dia e noite, contigo mesmo e com os teus
semelhantes, e nunca mais te sentirás perturbado, quer acordado, quer dormindo, mas viverás como um deus
entre os homens. Porque não se assemelha absolutamente a um mortal o homem que vive entre bens imortais.

Mitologia - O NASCIMENTO DE VÊNUS

A véspera do nascimento de Vênus fora um dia violento.
O firmamento, tingindo-se subitamente de um vermelho vítreo, enchera de espanto toda a Criação.
Saturno, munido de sua foice, enfrentara o próprio pai, o Céu, num embate cruel pelo poder do Universo.
Com um golpe certeiro, o jovem deus arrancara fora a genitália do pai, tornando-se o novo soberano do mundo. Um urro colossal varrera os céus, como o estrondo
tremendo de um infinito trovão, quando o Céu fora atingido.
O fecundo órgão do deus deposto, caindo do alto, mergulhara nas águas profundas, próximo à ilha de Chipre.
Assim, o Céu, depois de haver fecundado incessantemente a Terra dando origem à estirpe dos deuses olímpicos, fecundava agora, ainda que de maneira excêntrica e inesperada, o próprio Mar.
Durante toda a noite o mar revolveu-se violentamente.
A espuma do mar, unida ao sangue do deus caído, subia ao alto em grandes ondas, como se lançasse ao vento os seus leves e espumosos véus.
Mas quando a Noite recolheu finalmente o seu grande manto estrelado, dando lugar à Aurora, que já tingia o firmamento com seus dedos cor-de-rosa, percebeu-se que as águas daquele mar pareciam agora outras, completamente diferentes.
O borbulhar imenso das ondas anunciava que algo estava prestes a surgir.
Das margens da ilha de Chipre, algumas ninfas, reunidas, apontavam, temerosas, para um
trecho agitado do mar:
— O mar está prestes a parir algo! — disse uma delas.
— Será algum monstro pavoroso? — disse outra, temerosa.
Mas nem bem o sol lançara sobre a patina azulada do mar os seus primeiros raios, viu-se a
espuma, que parecia subir das profundezas, cessar de borbulhar. Um grande silêncio pairou sobre
tudo.
 Sintam este perfume delicioso! — disse uma das ninfas.
As outras, erguendo-se nas pontas dos pés, aspiraram a brisa fresca e olorosa que vinha do alto-mar.
Nunca as flores daquela ilha haviam produzido um aroma tão penetrante e, ao mesmo tempo, tão discreto; tão doce e, ao mesmo tempo, tão provocantemente acre; tão natural e, ao mesmo tempo, tão sofisticado.
De repente, do espelho sereno das águas nunca, até então, o mar tivera aquela lisura perfeita de um grande lago adormecido começou a elevar-se o corpo de alguém.
 Vejam, é a cabeça de uma mulher!, gritou uma das ninfas.
Sim, era uma bela cabeça a mais bela cabeça feminina que a natureza pudera criar desde que o mundo abandonara a noite trevosa do Caos.
Um rosto perfeito: os traços eram arredondados onde a beleza exigia que se arredondassem, aquilinos onde a audácia pedia que se afilassem e simétricos onde a harmonia exigia que se emparelhassem.
O restante do corpo foi surgindo aos poucos: os ombros lisos e simétricos, os seios perfeitos e idênticos, tão iguais que nem o mais consumado artista saberia dizer qual era o modelo e qual a sua réplica perfeita.
Sua cintura, com duas curvas perfeitas e fechadas, parecia
talhada para realçar o umbigo perfeito, o qual acomodava delicadamente, como um encantador pingente, uma minúscula e faiscante pérola.
E, logo abaixo, um véu triangular loiro e aveludado véu, tecido com os mais delicados e dourados fios, agitava-se delicadamente, embatido pela brisa da manhã.
Nenhum humano podia saber ainda o que ele ocultava — seu segredo mais cobiçado, que somente a poucos seria revelado.
Algumas aves marinhas surgiram, arrastando uma grande concha, a qual depositaram ao lado da deusa sim, era uma deusa, para que ela, como em um trono, se assentasse.
Um marulhar de peixes saltitantes a cercava, enquanto golfinhos puxavam seu elegante carro aquático
até as areias da praia cipriota.
Nem bem a deusa colocara os pés na ilha, e toda ela verdejou e coloriu-se como nunca antes havia sido.
Por onde ela passava, brotavam do próprio solo maços aromáticos de flores multicores, os pássaros todos entoavam um concerto de vozes perfeitamente harmoniosas e os animais quedavam-se sobre a relva com as cabeças pendidas, para receber o afago daquela mão alva e sedosa.
Quem é você, mulher mais que perfeita? perguntou-lhe, finalmente, a ninfa que primeiro recuperara o dom da fala.
Sou aquela nascida da espuma do mar e do sêmen divino respondeu a deusa, com uma voz cristalina e docemente áspera, envolta num hálito que superava em delícia ao de todas as flores que seus pés haviam feito brotar.
No mesmo dia, a extraordinária notícia do nascimento de criatura tão bela chegou ao Olimpo, e os deuses ordenaram que as Horas e as Graças a fossem recepcionar.
Ainda mais enfeitada pelas mãos destas caprichosas divindades, apresentou-se a nova deusa diante de seus
pares no grandioso salão do Olimpo, sendo imediatamente acolhida e festejada pelos deuses.
Mas quando todos ainda se perguntavam quem seria, afinal, aquela criatura encantadora, um descuido seria, mesmo?  pôs fim a todas as indagações.
Pois o véu que a envolvia, descendo-lhe até os pés, revelara o que nenhum dos embelezamentos artificiais pudera antes realçar: a sua infinita beleza original.
É Vênus, sim, a mais bela das deusas! disse o coro unânime das vozes.