Muito tem sido escrito sobre a mente inconsciente, especialmente no Ocidente. Extraordinária importância lhe tem sido dada. Mas ela é tão trivial, tão rasteira quanto a mente consciente. Você pode observá-lo por si próprio. Se você observa verá que o que é chamado inconsciente é o resíduo da raça, da cultura, da família, de suas próprias motivações e apetites. Ela está lá, oculta. E a mente consciente está ocupada com a rotina diária da vida, indo ao escritório, sexo, e assim por diante. Dar importância a uma ou a outra parece absolutamente estéril. Ambas têm muito pouca importância, exceto que a mente consciente tem que ter conhecimento tecnológico para garantir uma subsistência.Esta constante batalha, ambas incluídas, no nível mais profundo assim como no nível superficial, é nosso estilo de vida. É um estilo de desordem, de confusão, contradição, miséria, e para uma mente presa a isso, tentar meditar é sem sentido, infantil.
Vejam, nós só temos operado dentro da área do pensamento na medida do conhecimento. Certo? Existe outra parte, outra área da mente, a qual inclui o cérebro, que não seja tocada pelo esforço humano, dor, ansiedade, medo, e toda a violência, todas as coisas que o homem tem feito através do pensamento? A descoberta dessa área é a meditação. Isso implica a descoberta de se o pensamento pode chegar a um fim, mas ainda operar quando necessário, no campo do conhecimento? Precisamos do conhecimento, caso contrário não podemos funcionar, não seríamos capazes de falar nem capazes de escrever, e assim por diante. O conhecimento é necessário para o cérebro funcionar, e seu funcionamento torna-se neurótico quando o status torna-se de todo importante, o que é a entrada do pensamento como o “mim”, como status. Portanto o pensamento é necessário e, todavia a meditação é para descobrir, ou trazer à tona, ou observar, uma área na qual não haja nenhum movimento do pensamento. Podem os dois viver juntos, em harmonia, diariamente?
O cérebro tem capacidade infinita; ele é realmente infinito. Essa capacidade é hoje utilizada tecnologicamente. Tal capacidade tem sido usada para reunir informações. Essa capacidade tem sido empregada para armazenar conhecimentos – científicos, políticos, sociais e religiosos. O cérebro tem ficado ocupado com isso. Então, é precisamente essa função (essa capacidade tecnológica) que a máquina vai assumir. Quando isso acontecer, o cérebro – sua capacidade – vai encolher, assim como os meus braços se eu não os utilizar o tempo todo. A questão é: Se o cérebro não estiver ativo, se não estiver trabalhando, se não estiver pensando, o que acontecerá a ele? Ou ele mergulhará no entretenimento – e as religiões, os rituais e os pujas são entretenimentos – ou se voltará para a investigação interior. Essa investigação é um movimento infinito. Essa investigação é religião
Os cientistas estão agora inventando a “máquina mais inteligente de todas”, um computador superior ao homem em todos os campos. Se a máquina pode superar o homem, então o que é o homem? O que é você? Qual é o futuro do homem? Se a máquina pode assumir todas as operações que agora pertencem ao pensamento, e fazê-las muito mais rapidamente, se pode aprender muito mais depressa, se pode competir com o homem e, de fato, fazer tudo o que o homem pode fazer – exceto olhar para a bela estrela vespertina, solitária no céu, ver e sentir sua extraordinária quietude, firmeza, imensidade e beleza – então o que é que vai acontecer à mente, ao cérebro do homem? Nossos cérebros têm vivido até aqui como resultado da luta pela sobrevivência mediante o conhecimento, e, quando a máquina assumir tudo isso, o que é que vai acontecer? Só há duas possibilidades: o homem se dedicará totalmente ao entretenimento – futebol, esportes, todas as formas de manifestação, frequentando templos e brincando com tudo isso – ou se voltará para dentro de si mesmo
O cérebro tem extraordinária capacidade, mas foi condicionado e, por isso, é limitado. Não é limitado no mundo tecnológico (computadores e outras coisas), mas é muito limitado em relação à psique. Tem-se dito: “Conheça-se a si mesmo” – entre os gregos, entre os antigos hindus, etc. Estudam a psique dos outros, mas nunca estudam a sua própria. Os psicólogos, os filósofos, os especialistas, nunca estudam a si mesmos. Eles estudam ratos, coelhos, pombos, macacos, etc., mas nunca dizem: “Vou examinar a mim mesmo. Sou ambicioso, ávido, invejoso. Concorro com o meu vizinho, com os meus colegas cientistas.” É a mesma psique que existe há milhares de anos. Embora tecnologicamente, por fora, sejamos maravilhosos, interiormente somos primitivos, não somos? Portanto, o cérebro é limitado, primitivo, no mundo da psique.
Observe por si mesmo como o cérebro funciona. Ele é o armazém da memória, do passado. Essa memória responde o tempo todo, em termos de gosto e aversão, de justificação, condenação, etc. Ela responde de acordo com o seu condicionamento, cultura, religião, educação, coisas que armazenou. Esse depósito de memória, a partir do qual nasce o pensamento, guia a maior parte da nossa vida. Ele dirige e modela a nossa vida todo o dia, minuto a minuto, consciente ou inconscientemente; ele gera o pensamento, o “eu”, que é a própria essência do pensamento e das palavras.
A
habilidade da inteligência é colocar o conhecimento no seu devido
lugar. Sem conhecimento não é possível viver nessa civilização
tecnológica e quase mecânica, mas ele não transformará o ser humano e
sua sociedade. O conhecimento não é a excelência da inteligência; a
inteligência pode e deve usar o conhecimento e consequentemente
transforma o homem e sua sociedade. A inteligência não é o mero cultivo
do intelecto e sua integridade. Ela deriva da compreensão da consciência
inteira do homem, você próprio e não uma parte, um segmento separado de
você mesmo. O estudo e o entendimento do movimento de sua própria mente
e coração dão à luz essa inteligência. Você é o conteúdo de sua
consciência; conhecendo-se a si mesmo você conhecerá o universo. Este
saber está além da palavra, pois a palavra não é a coisa. A libertação
do conhecido, a cada minuto, é a essência da inteligência. É essa
inteligência que está em operação no universo se você o deixa em paz.
Vocês estão destruindo essa santidade da ordem através de sua própria
ignorância. Essa ignorância não é banida por estudos que outros têm
feito sobre vocês ou por vocês próprios. Vocês, por vocês mesmos, têm
que estudar o conteúdo de sua própria consciência.
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A
maioria de nós está indiferente a esse extraordinário universo à nossa
volta; nunca vemos nem mesmo o oscilar da folha ao vento; nunca
prestamos atenção à folhinha da grama, tocamo-la com nossa mão e
conhecemos a qualidade da sua existência. Isso não é apenas ser poético,
então, por favor, não entrem em um estado emocional especulativo. Eu
digo que é essencial ter aquele profundo sentimento pela vida e não ser
aprisionado em ramificações intelectuais, discussões, aprovação em
exames, citações, e desprezando algo novo afirmando que isso já foi
dito. O intelecto não é o caminho. Ele não resolverá nossos problemas; o
intelecto não nos dará o sustento que é imperecível. O intelecto pode
raciocinar, discutir, chegar a uma conclusão por inferências e assim por
diante, mas o intelecto é limitado, pois o intelecto é o resultado do
nosso condicionamento. Mas a sensibilidade não. A sensibilidade não tem
nenhum condicionamento; ela o leva diretamente para fora do campo dos
medos e ansiedades. A mente que não é sensível a tudo a sua volta – à
montanha, ao poste telegráfico, a lâmpada, a voz, ao sorriso, tudo – é
incapaz de encontrar o que é verdadeiro. -
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Em
nossa busca por conhecimento, em nossos desejos de posse, estamos
perdendo o amor, estamos embotando o sentimento de beleza, a
sensibilidade à crueldade; estamos nos tornando mais especializados e
menos integrados. A sabedoria não pode ser substituída pelo
conhecimento, e nenhuma abundância de explicações, nenhum acúmulo de
feitos libertará o homem do sofrimento. O conhecimento é necessário, a
ciência tem seu lugar; mas se a mente e o coração são sufocados pelo
conhecimento, e se a causa do sofrimento é desconsiderada, a vida
torna-se fútil e sem sentido. E não é isso que vem acontecendo com a
maioria de nós? Nossa educação vem-nos fazendo mais e mais superficiais,
não nos está ajudando a descobrir as camadas mais profundas do ser, e
nossas vidas estão cada vez mais desarmoniosas e vazias.A informação, o
conhecimento de fatos, embora sempre crescente, é por sua própria
natureza limitado. A sabedoria é infinita, ela inclui o conhecimento e o
modo de agir; mas nos apossamos de um galho e pensamos que é a árvore
inteira. Através do conhecimento da parte, não podemos nunca perceber a
alegria do todo. O intelecto nunca pode conduzir ao todo, pois ele é
apenas um segmento, uma parte. -
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Há
uma distinção entre intelecto e inteligência. Intelecto é o pensamento
funcionando independentemente da emoção, ao passo que inteligência é a
capacidade de sentir tão bem quanto raciocinar; e até que abordemos a
vida usando a inteligência ao invés do intelecto apenas, ou com emoção
somente, nenhum sistema político ou educacional pode salvar-nos das
redes do caos e destruição.O conhecimento não é comparável com a
inteligência, conhecimento não é sabedoria. A sabedoria não é
comerciável, não é uma mercadoria que possa ser comprada com o preço do
aprendizado ou disciplina. A sabedoria não pode ser encontrada em
livros; não pode ser acumulada, memorizada ou armazenada. A sabedoria
vem com a renúncia do eu. Ter uma mente aberta é mais importante que
aprender; e podemos ter uma mente aberta não a abarrotando de
informação, mas estando cônscios de nossos próprios pensamentos e
sentimentos, observando cuidadosamente a nós mesmos e as influências
sobre nós, escutando os outros, prestando atenção ao rico e ao pobre, o
poderoso e o humilde. A sabedoria não vem através do medo e da opressão,
mas através da observação e da compreensão dos incidentes cotidianos no
relacionamento humano. -
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Psicologicamente,
internamente, é o pensamento necessário? Deve-se entender essa questão
muito profundamente. O homem, através de milênios e milênios, tem sido
aprisionado nesse padrão. E nesse padrão nunca há liberdade, porque o
conhecimento, sendo limitado, nunca pode trazer liberdade. Precisamos de
liberdade absoluta para achar aquilo que é eterno – obviamente –
libertação de todo apego, que significa libertar-se de todo
conhecimento. Portanto o conhecimento, embora necessário numa certa
direção, é a coisa mais perigosa que temos internamente. Estamos agora
acumulando uma grande quantidade de conhecimento, sobre o universo,
sobre a natureza de tudo – cientificamente, analiticamente,
arqueologicamente, e assim por diante. E esse conhecimento pode nos
estar impedindo de agir como seres humanos totais, completos. -
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O
conhecimento é absolutamente essencial. Você pode tornar-se dependente
dele, afastar-se dele, mas a imensidão do conhecimento é uma necessidade
humana. Agora, é o conhecimento necessário ao relacionamento entre
seres humanos? Estamos relacionados uns com os outros, somos seres
humanos, vivemos na mesma terra, essa é nossa terra, não a terra Cristã,
ou Inglesa, ou Indiana, a sua beleza, sua maravilhosa riqueza, ela é
nossa para ser desfrutada. E que papel tem o pensamento no
relacionamento? Relacionamento significa estar relacionado,
relacionamento significa responder um ao outro em liberdade, com sua
responsabilidade. Então, que papel tem o pensamento no relacionamento? O
pensamento, que é capaz de recordar, imaginar, idealizar, projetar,
calcular: Que papel ele tem no relacionamento humano? Ele tem algum
papel, afinal? -
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A
dependência do conhecimento é como qualquer outra dependência; ela
oferece uma fuga do medo do vazio, da solidão, da frustração, do medo de
ser nada. A luz do conhecimento é uma delicada cobertura sob a qual
repousa uma obscuridade que a mente não pode penetrar. A mente é
temerosa desse desconhecido, e assim escapa para o conhecimento, para as
teorias, esperanças, imaginação; e esse mesmo conhecimento é um
obstáculo à compreensão do desconhecido. Pôr de lado o conhecimento é
invocar o medo, e negar a mente, que é o único instrumento de percepção
que se tem, é ser vulnerável ao sofrimento, ao prazer. Mas não é fácil
pôr de lado o conhecimento. Ser ignorante não é ser livre do
conhecimento. Ignorância é a falta de autoconsciência; e conhecimento é
ignorância quando não há nenhuma compreensão dos caminhos do eu. A
compreensão do eu é a libertação do conhecimento. -
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Até
que nós comecemos a quebrar este círculo vicioso da ignorância que
somente cria mais ignorância, a autoconfiança não poderá promover a
libertação da dor. Contudo, para entender esta continuidade da
ignorância e da dor, cada um tem de se tornar completamente
autoconfiante para ser capaz de explorar o desejo, o medo, as
tendências, as memórias e assim por diante. A mera autoexpressão não é
criatividade, e para se ser verdadeiramente criativo, é necessário
entender o processo do eu e então ser livre dele. Através de séria
conscientização do que realmente está se expressando, nós começamos a
entender as causas limitadas do passado que controlam o presente, e
neste entendimento esforçado vem uma libertação da causa da ignorância. A
verdadeira autoconfiança, não a autoconfiança com o propósito de uma
mera expressão agressiva do eu, pode acontecer somente através da
compreensão do processo do desejo, com seus valores limitantes, medos e
esperanças; então a autoconfiança tem grande significado, pois através
de uma própria conscientização esforçada existe totalidade, plenitude.
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TA
falta de compreensão de si próprio é ignorância. Isto é, é preciso
discernir como se surge, o que se é, todas as tendências, as reações, os
motivos escondidos, as crenças autoimpostas e buscas. Até que cada um
entenda isso com profundidade, não pode haver cessação da dor, e a
confusão da ação dividida, em econômica e religiosa, pública e privada,
continuará. Os problemas humanos que nos perturbam agora desaparecerão
somente quando cada um for capaz de discernir o processo
autossustentável da ignorância. Para discernir é necessário paciência e
consciência constante. -
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Ao
perceberem a impermanência do eu, existem aqueles que dizem que o
permanente é encontrado quando se joga fora as muitas camadas do eu, o
que requer tempo, e então, é necessário reencarnar. O eu, o resultado do
desejo, a causa da ignorância e dor, continua enquanto observamos; mas
para entender e transcender, não devemos pensar em termos de tempo.
Através do tempo o atemporal não é percebido. Esta abordagem da
realidade através do gradualismo, através do lento processo
evolucionário, através do nascimento e morte não é errônea? Isto não é a
racionalização do pensamento condicionado, do adiamento, da preguiça e
ignorância? Esta ideia de gradualismo existe, não é mesmo, porque nós
não pensamos-sentimos de maneira direta e simples. Nós escolhemos uma
explicação satisfatória, uma racionalização do nosso esforço confuso e
preguiçoso. Através do pensar condicionado, através do adiamento pode o
real ser descoberto? O eu, a causa da ignorância e tristeza - pode
tornar-se gradualmente perfeito através do tempo? Ou através do tempo
pode o eu dissolver a si próprio? Isto que é em sua própria natureza a
causa da ignorância - pode tornar-se iluminado? Ele não deve deixar de
existir antes que possa haver luz? Sua cessação é uma questão de tempo,
um processo horizontal, ou a iluminação é possível somente quando o
pensamento-sentimento abandona este processo horizontal de tempo e pode
então pensar-sentir verticalmente, diretamente? Ao longo deste caminho
horizontal do tempo, do adiamento, da ignorância, não há verdade; ela
pode ser encontrada verticalmente em qualquer ponto ao longo do processo
horizontal se o pensamento-sentimento puder sair dele, libertando-se do
desejo e do tempo. Esta liberdade não é dependente do tempo, mas da
intensidade da consciência e da plenitude do autoconhecimento.
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A
ignorância existe mesmo quando alguém possui grande conhecimento, uma
boa educação, é sofisticado, tem uma grande capacidade em atividades na
qual se adquire fama, notoriedade, dinheiro. A ignorância não é
dissipada pela acumulação de um grande número de feitos e muita
informação – o computador pode fazer tudo isso melhor do que a mente
humana. A ignorância é a absoluta falta de autoconhecimento. A maioria
de nós é superficial, mesquinho, tem muita tristeza e ignorância como
parte da nossa sina. De novo, isto não é um exagero, não é uma
suposição, mas um fato real de nossa existência diária. Nós somos
ignorantes de nós mesmos e nisso repousa muito sofrimento. Essa
ignorância origina toda forma de superstição, perpetua o medo, engendra
esperança e desespero e todas as invenções e teorias de uma mente
astuta. Portanto a ignorância não só cria sofrimento, mas causa uma
grande confusão em nós mesmos.
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Um
grande número de cientistas no Ocidente tem-se dedicado à questão do
cérebro. Eles dizem que estamos usando somente uma parte muito pequena
do cérebro. Podemos observar se isto é verdade em nós próprios, pois
isto é parte da meditação para descobrir – por nós mesmos – se todo o
cérebro ou apenas uma parte muito pequena está operando. Agora, o
pensamento é a resposta da memória que tem sido armazenada através do
conhecimento; o conhecimento é apreendido através da experiência. Isto
é, experiência, conhecimento, memória armazenada no cérebro, então há o
pensamento e a ação. Este é o nosso padrão de vida, e todo o processo é
baseado nesse movimento. O homem tem feito isso durante os últimos
milhões de anos. Ele está aprisionado no ciclo, que é o movimento do
pensamento. E dentro dessa área ele tem escolha. Ele pode ir de um canto
a outro e dizer, “Esta é minha escolha, este é meu movimento de
liberdade” – porém isto está sempre no limitado campo do conhecido. E o
conhecimento está sempre acompanhado pela ignorância porque não existe
conhecimento completo sobre coisa alguma. Portanto estamos sempre nesse
estado contraditório: conhecimento e ignorância.
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