segunda-feira, 3 de março de 2014

ATEU ? - AGNÓSTICO ? - Voce já sabe ?

No cenário épico do embate entre religião e ciência vários termos surgem. Dentre tantos, é relevante considerarmos pelo menos dois bem polêmicos, agnosticismo e ateísmo, que muitas vezes, confundem-se no senso comum. É bastante comum a confusão entre ambos termos, sendo eles, bem diferentes. Basicamente enquanto os Ateus negam totalmente a existência de Deus, os Agnósticos ficam, digamos, em cima do muro, não acreditando e nem desacreditando. No que se concerne aos Ateus, diversar teorias e correntes filosóficas e ideológicas embasam seus argumentos da não existência de Deus ou de qualquer outra forma de manifestação e entidades sobrenaturais. Na discussão religiosa seriam os Ateus os caras que mais sofreriam no inferno (caso eles estejam errados), mas essa questão será fruto de outro post, então, deixaremos os spoiller de fora. No meio termo entre Teístas e Ateístas estão os Agnósticos. Estes seriam os caras que guiados pela razão e divididos pela fé se questionam. Resumidamente os Agnósticos podem acreditar ou não em Deus, contudo, sua crença esta baseada no conheciemto cientifico, e alegando, que o homem (no sentido humanidade) não possui conhecimento o suficiente para provar a existência de tal entidade, e contradizendo-se, adimitem a possibilidade da existência do criador. Os Agnósticos dividem-se em duas vertentes, os agnosticos fortes e fracos (não no sentido MMA da palavra). Os agnósticos fortes caracterizam-se pela convicção de se Deus existir isso é irrelevante para a vida na Terra e que a compreensão de uma figura como Deus é inconsebível para a mente humana. Ao contrario deles, os agnosticos fracos adimitem que Deus é uma figura impotente, mas, o homen, não é apto para classifica-lo ou buscar entende-lo, essa vertende basicamente busca mostrar que os erros da religião é motivada pela mente limitada das pessoas, sendo Deus, uma figura que não necessitaria de uma explicação. RESUMINDO ATEU - NÃO ACREDITA EM DEUS; AGNÓSTICO - ACREDITAM OU NÃO, MAS DEFENDEM QUE O HOMEM NÃO TEM CONHECIMENTO SUFICIENTE PARA PROVAR OU NÃO A EXISTÊNCIA DELE; Agnosticismo Agnosticismo é aquilo que limita o conhecimento ao âmbito puramente racional e científico, negando esse caráter à especulação metafísica. Filosóficamente é interpretado, em sentido estrito, como um posicionamento diante das questões religiosas que sustenta ser impossível demonstrar tanto a existência quanto a inexistência de Deus. Os pensadores dogmáticos que postulam um caminho místico ou irracional de abordagem do absoluto, mantem a mesma posição do sentido estrito, mas negam que se possa chegar a conhecer alguma coisa a respeito do modo de ser divino. Em essência, ele emanaria de uma fonte racionalista, ou seja, de uma atitude intelectual que considera a razão como o único meio de conhecimento suficiente e o único aplicável, pois só o conhecimento proporcionado pela razão satisfaria as exigências de uma ciência rigorosa. Não nega, nem afirma a possível existência de seres espirituais, transcendentes ou não visíveis, e sim deixa em suspenso o juízo, abstém-se de pronunciar-se sobre sua existência e realidade, atuando de acordo com essa atitude. Nessa ordem de coisas, ainda que admita a possível existência de um ser supremo, ordenador do universo, sustenta que, científica e racionalmente, o homem não pode conhecer nada sobre a existência e a essência de tal ser, pois o agnosticismo circunscreve o conhecimento humano aos fenômenos materiais, e rejeita qualquer tipo de saber que se ocupe de seres espirituais, transcendentes ou não visíveis. Thomas H. Huxley criou o termo "agnosticismo" para ser uma antítese ao "gnóstico" da história da igreja. Uma atitude filosófica que nega a possibilidade de dar solução às questões que não podem ser tratadas de uma perspectiva científica, especialmente as de índole metafísica e religiosa. Essa definição de Huxley possibilitou diferentes concepções do agnosticismo ao longo da história. No âmbito filosófico, o empirismo, de David Hume, negou a possibilidade de se estabelecer leis universais válidas a partir dos conteúdos da experiência. O idealismo transcendental, de Kant, afirmou que o intelecto não pode conhecer a coisa-em-si, isto é, a essência real da coisa. O positivismo lógico, do século passado, estabelece que as proposições metafísicas não têm significado e, por isso, não é possível demonstrá-las. No âmbito religioso, o agnosticismo não nega nem afirma a existência de Deus, mas considera que não se pode chegar a uma demonstração racional dela; essa seria, em essência, a tese de Hume e de Kant, muito embora este considerasse possível demonstrar a existência de Deus como fundamento da moralidade. Ateu é quem não crê em Deus ou em qualquer ser superior. A palavra tem origem no Grego “atheos” que significa “sem Deus, que nega e abandona os deuses”. É formado pela partícula de negação “a” juntamente com o radical “theos” (deus). O termo nasceu na Grécia Antiga para descrever aquelas pessoas que rejeitavam as divindades adoradas por grande parte da sociedade. Eram considerados ímpios por não acreditarem nos muitos deuses venerados. Nas religiões teológicas (que envolvem a crença em um ser divino), um ateu é aquele que nega a existência de um ser supremo, onipotente (que pode tudo), onisciente (que sabe tudo) e onipresente (que está ao mesmo tempo em todos os lugares). O ateísmo é a doutrina dos ateus. É uma postura filosófica que rejeita a ideia de existência de quaisquer deuses. É uma atitude de descrença perante a afirmação religiosa de que existem divindades e de que elas exercem influência no universo e na conduta humana. Um ateu pode ter uma atitude ativa (quando defende de forma veemente a ausência de qualquer deus) ou uma atitude passiva (quando nega apenas por não haver provas que demonstrem a existência da divindade). A atitude passiva é uma forma de agnosticismo, em que os ateus agnósticos não acreditam em Deus, mas ao mesmo tempo não descartam a possibilidade de existência.

Somos seis !!!!

Quando duas pessoas se encontram há, na verdade, seis pessoas presentes: cada pessoa como se vê a si mesma, cada pessoa como a outra a vê e cada pessoa como realmente é. William James

A verdadeira arte de viajar...

A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando! Mario Quintana

Por que você tem medo da morte?

Talvez seja porque você não sabe como viver? Se você soubesse como viver totalmente, teria medo da morte? Se você amasse as árvores, o pôr do sol, os pássaros, a folha caída, se estivesse consciente de homens e mulheres em prantos, dos pobres, e realmente sentisse amor em seu coração, você teria medo da morte? Teria? Não seja persuadido por mim. Vamos pensar nisto juntos. Você não vive com alegria, não está feliz, não é vitalmente sensível às coisas; e é por isso que pergunta o que acontecerá quando você morrer? A vida para você é sofrimento e, assim, você está muito mais interessado na morte. Você sente que talvez exista felicidade depois da morte. Mas esse é um tremendo problema, eu não sei se você quer entrar nele. Afinal, o medo está no fundo de tudo isto – medo de morrer, medo de viver, medo de sofrer. Se você não pode compreender o que causa o medo e se livrar dele, então não importa muito se você está vivo ou morto. Nós temos medo de morrer. Para acabar com o medo da morte devemos entrar em contato com a morte, não com a imagem que o pensamento criou da morte, mas devemos de fato sentir o estado. De outro modo não há fim para o medo, porque a palavra morte cria medo, e nós nem queremos falar nisto. Sendo saudável, normal, com capacidade de raciocinar claramente, pensar objetivamente, observar, é possível para nós entrar em contato com o fato, totalmente? O organismo, pelo uso, por doença, finalmente vai morrer. Se formos saudáveis, queremos descobrir o que a morte significa. Não é um desejo mórbido, pois talvez morrendo compreendamos o viver. Viver, como acontece hoje, é tortura, tumulto infinito, uma contradição, e assim há conflito, miséria e confusão. A rotina de ir todo dia ao escritório, a repetição do prazer com suas dores, a angústia, a tentativa, a incerteza – é isso que chamamos viver. Nós nos acostumamos a esse tipo de vida. Aceitamos isto; envelhecemos com isto e morremos.Para descobrir o que é viver assim como descobrir o que é morrer, a pessoa deve entrar em contato com a morte; ou seja, deve acabar todo dia com todas as coisas que conheceu. Deve acabar com a imagem que construiu sobre si mesma, sobre sua família, sobre suas relações, a imagem que construiu através do prazer, através da relação com a sociedade, tudo. É isso que vai acontecer quando a morte ocorrer. - Krishnamurti